Temporal trend of congenital syphilis in the most populous municipality of metropolitan region II of Rio de Janeiro state.

OBJECTIVE: This study aimed to explore the temporal trend in congenital syphilis, according to sociodemographic and prenatal care in the city of São Gonçalo - Rio de Janeiro, from 2007 to 2018. METHODS: Ecological time series study, with data from SINAN (Information System for Notifiable Diseases) and SINASC (Information System on Live Births databases). We calculated annual incidence (per 1,000 live births) according to sociodemographic and prenatal variables. For the same variables, we calculated trends by logarithmic regression (Joinpoint Regression), estimating the annual percentage change. RESULTS: A total of 2,420 cases were reported from 2007 to 2018, with an increasing trend: 64.9% per year (2010-2013) and 24.9% (2013-2018). In 2018, the highest rates were in adolescents (90.6/1,000 live births), black women (87.6/1,000 live births), low-educated women (122.8/1,000 live births), and those without prenatal care (677.4/1,000 live births). The annual percentage change of these categories was, respectively, 37.3% (2010-2018), 33.5% (2012-2018), 39.9% (2014-2018), and 85.0% (2011-2015), but all categories showed a crescent trend. CONCLUSIONS: We identified high congenital syphilis incidences and crescent trends, especially in more vulnerable groups, pointing to social and healthcare inequalities. Prenatal care needs to be more comprehensive and qualified, primarily for young, low-educated, and black women.

Temporal trend of congenital syphilis in the most populous municipality of metropolitan region II of Rio de Janeiro state / Tendência da sífilis congênita no município mais populoso da região metropolitana II do estado do Rio de Janeiro

Abstract Objective: This study aimed to explore the temporal trend in congenital syphilis, according to sociodemographic and prenatal care in the city of São Gonçalo - Rio de Janeiro, from 2007 to 2018. Methods: Ecological time series study, with data from SINAN (Information System for Notifiable Diseases) and SINASC (Information System on Live Births databases). We calculated annual incidence (per 1,000 live births) according to sociodemographic and prenatal variables. For the same variables, we calculated trends by logarithmic regression (Joinpoint Regression), estimating the annual percentage change. Results: A total of 2,420 cases were reported from 2007 to 2018, with an increasing trend: 64.9% per year (2010-2013) and 24.9% (2013-2018). In 2018, the highest rates were in adolescents (90.6/1,000 live births), black women (87.6/1,000 live births), low-educated women (122.8/1,000 live births), and those without prenatal care (677.4/1,000 live births). The annual percentage change of these categories was, respectively, 37.3% (2010-2018), 33.5% (2012-2018), 39.9% (2014-2018), and 85.0% (2011-2015), but all categories showed a crescent trend. Conclusions: We identified high congenital syphilis incidences and crescent trends, especially in more vulnerable groups, pointing to social and healthcare inequalities. Prenatal care needs to be more comprehensive and qualified, primarily for young, low-educated, and black women.

RESUMO Objetivo: Explorar a tendência da sífilis congênita segundo características sociodemográficas e pré-natal, no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2018. Métodos: Estudo ecológico de série temporal da incidência de sífilis congênita, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). A incidência anual, por mil nascidos vivos, foi calculada segundo variáveis sociodemográficas e pré-natal. Para as mesmas variáveis, foi estimada a série temporal por regressão logarítmica (Joinpoint Regression). A medida de tendência foi a variação percentual anual. Resultados: Notificaram-se 2.420 casos de 2007 a 2018, com tendência crescente: 64,9 ao ano (2010-2013) e 24,9% (2013-2018). Em 2018, a taxa de sífilis congênita atingiu 41,6/1.000 nascidos vivos, sendo as maiores taxas em adolescentes (90,6/1.000 nascidos vivos), mulheres de cor preta (87,6/1.000 nascidos vivos), com baixa escolaridade (122,8/1.000 nascidos vivos) e aquelas sem pré-natal (677,4/1.000 nascidos vivos). As variações percentuais anuais dessas categorias foram, respectivamente, 37,3 (2010-2018), 33,5 (2012-2018), 39,9 (2014-2018) e 85% (2011-2015), e as demais categorias também tiveram incremento. Conclusões: Identificaram-se incidência elevada e tendência crescente de sífilis congênita em São Gonçalo, principalmente em grupos mais vulnerabilizados, apontando desigualdades em saúde. O pré-natal precisa ser ampliado quantitativa e qualitativamente, sobretudo para mulheres jovens, negras e de baixa escolaridade.

Estratégias de interação com o paciente com diagnóstico de comunicação verbal prejudicada em unidade de terapia intensiva / Strategies of interaction with the patient with diagnosis of verbal communication impaired in Intensive Care Unit

Este estudo tem como objetivo identificar quais estratégias tem sido utilizadas por enfermeiros de unidades de terapia intensiva para a interação com pacientes com diagnóstico de enfermagem "comunicação verbal prejudicada". Trata-se de uma revisão bibliográfica. A pesquisa foi guiada pelos seguintes questionamentos: De que forma podemos nos comunicar com os pacientes com diagnóstico de comunicação verbal prejudicada na unidade de terapia intensiva e que estratégias o enfermeiro têm utilizado para comunicar-se com esses pacientes? Após a leitura dos artigos na íntegra foi realizado o agrupamento das informações o que possibilitou a construção de duas categorias. Na primeira categoria, estratégias utilizadas pelo enfermeiro para comunicar-se com os pacientes com comunicação prejudicada e a segunda categoria dificuldades encontradas em relação á comunicação com esses pacientes. Os resultados identificaram que a comunicação com o paciente grave é um desafio para o enfermeiro.

This study aims to identify which strategies have been used by nurses in intensive care units for patients with interaction with nursing diagnosis "impaired verbal communication". This is a literature review. The research was guided by the following questions: How can we communicate with patients diagnosed with impaired verbal communication in the intensive care unit nurses and strategies that are used to communicate with these patients? After reading the full articles was conducted grouping the information which enabled the construction of two categories. In the first category, strategies used by nurses to communicate with patients with impaired communication and the second category difficulties in relation to communication with these patients. The results indicate that communication with the patient is a serious challenge for nurses.

Este estudio tiene como objetivo identificar las estrategias que han sido utilizadas por las enfermeras en las unidades de cuidados intensivos para los pacientes con la interacción con el diagnóstico de enfermería "deterioro de la comunicación verbal". Se trata de una revisión de la literatura. La investigación se basó en las siguientes preguntas: Cómo podemos comunicarnos con los pacientes diagnosticados con la comunicación verbal perjudicada en las enfermeras de la unidad de cuidados intensivos y estrategias que se utilizan para comunicarse con estos pacientes Después de leer los artículos completos se realizó agrupando la información que permitió la construcción de dos categorías. En la primera categoría, las estrategias utilizadas por las enfermeras para comunicarse con los pacientes con problemas de comunicación y las dificultades de segunda categoría en elación a la comunicación con los pacientes. Los resultados indican que la comunicación con el paciente es un serio reto para las enfermeras.